Bard AI

Google Bard: o que é e como funciona?

O Google já disponibilizou a versão preliminar do Google Bard para usuários no Reino Unido. O Bard é um chatbot equipado com inteligência artificial e é a aposta do Google no segmento de modelos de linguagem, como resposta ao ChatGPT da OpenAI, que foi integrado ao buscador Bing da Microsoft.

Atualmente, o Bard ainda está em fase de desenvolvimento e é restrito apenas ao idioma inglês. Embora o chatbot afirme compreender outras línguas, não é possível fazer perguntas em português. Além disso, a interface deixa claro que podem ocorrer erros e o Google alerta que o chatbot pode ser “ofensivo” em alguns momentos.

Como funciona o Google Bard? Diferenças com ChatGPT

Ao acessar o site do Bard, o usuário é direcionado diretamente para uma janela de conversa com o chatbot. As respostas são geradas com maior rapidez do que com o ChatGPT, tanto por meio do site do modelo de linguagem quanto nas buscas do Bing.

Uma diferença notável é que o Bard oferece três opções de resposta: no canto superior direito da janela de conversa, é possível trocar a mensagem enviada pelo chatbot por outras duas, chamadas de “rascunhos”. Embora as respostas sejam geralmente semelhantes, podem variar no tom e nas informações exibidas.

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Limitações do chatbot do Bard

Assim como o ChatGPT e o Bing Chat, o Bard tem potencial para ser uma ferramenta poderosa. No entanto, no momento, ainda há muitas limitações e restrições em seu uso. É importante que desenvolvedores e empresas ligadas a essas ferramentas levem a questão da desinformação a sério.

Embora o Google seja uma das principais referências em buscas atualmente, ainda há casos de desinformação em suas páginas de resultados. Como o Bard obtém grande parte de suas informações por meio das buscas do Google, é possível que também exiba informações incorretas em determinados momentos.

É crucial que o Google tome medidas para garantir que, quando o Bard se tornar uma ferramenta completa, ele possa lidar adequadamente com a questão da desinformação. Isso é essencial para evitar que a desinformação continue se espalhando na web – um problema sério que persiste há anos.